segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Juventude: fase de mutação


Desenvolvimento do Indivíduo

Acredita-se que o desenvolvimento do indivíduo ocorre arbitrariamente partindo de fatores físicos, sociais, afetivos e cognitivos.




A partir da Puberdade é que ocorrem mudanças corporais significativas que distinguem com maior evidência, meninos de meninas.

Mas afinal, o que é Puberdade?







A Puberdade indica o limite entre a infância e a adolescência, sendo um período em que o indivíduo passa a usufruir da sua capacidade sexual, esse desenvolvimento permite maior autonômia no campo afetivo.
Os jovens estão em constante mutação e o seu desenvolvimento está diretamente ligado às suas mudanças físicas que possibilitam a ampliação de seu universo social.



Tribos Urbanas



Punks, uma das tribos urbanas mais conhecidas.
As tribos urbanas são constituídas de microgrupos que têm como objetivo principal estabelecer redes de amigoscom base em interesses comuns.Essas agregações apresentam uma conformidade de pensamentos, hábitos e maneiras de se vestir. Um exemplo conhecido de tribo urbana são os punks.
O fenômeno das tribos urbanas se constitui nas "diversas redes, grupos de afinidades e de interesse, laços de vizinhança que estruturam nossas megalópoles. Seja ele qual for, o que está em jogo é a potência contra o poder, mesmo que aquela não possa avançar senão mascarada para não ser esmagada por este".       Michel Maffesoli, 1985)


Ornamentação e Padronização do Corpo
Tatuagens e piercings: Identidade ou Modismo?

Acredita-se que a prática de marcar o corpo é tida desde a Antiguidade. Muitos foram os índicios de tatuagens encontrados em corpos mumificados de várias regiões do mundo.
"Um dos objetivos seria permitir ao indivíduo registrar sua própria história, carregando-a na pele em seus constantes deslocamentos", afirma a artista plástica Célia Maria Antonacci Ramos, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), autora do livro Teorias da Tatuagem. A prática se difundiu por todos os continentes, com diferentes finalidades: rituais religiosos, identificação de grupos sociais, marcação de prisioneiros e escravos (como a tatuagem era usada pelo Império Romano), ornamentação e até mesmo camuflagem. No Ocidente, a técnica caiu em desuso com o cristianismo, que a proibiu - afinal, está escrito no Levítico, livro do Antigo Testamento: "Não façais incisões no corpo por causa de um defunto e não façais tatuagem". A tradição só foi redescoberta em 1769, quando o navegador inglês James Cook realizou sua expedição à Polinésia e registrou o costume em seu diário de bordo: "Homens e mulheres pintam seus corpos. Na língua deles, chamam isso de tatau.
Com a invenção da máquina elétrica de tatuar, em 1891, o hábito se espalhou ainda mais pela Europa e pelos Estados Unidos. No final do século XX, a pele desenhada, até então uma característica quase exclusiva de marinheiros e presidiários, tornou-se uma das mais duradouras modas jovens, acompanhada também do uso de piercings.
Os jovens buscam status dentro de um determinado grupo ou diferenciação frente aos demais grupos sociais, onde compartilham valores, costumes, linguagens e ideologias. piercings.
Movimentação do Corpo
Postura e balanços são compartilhados por pessoas de um mesmo grupo social.
Entre os jovens é muito comum usar a dança e a música como formas de representações sociais.
O universo simbólico da “república dos manos”, que engloba um jeito próprio de vestir, andar e falar. “Esse universo criou as condições para a superação dos pressupostos da consagrada dialética da malandragem e a criação de uma nova forma de atuação social definida como dialética da marginalidade, que rejeita, muitas vezes, as regras de inserção social”
(Rafael Lopes de Sousa no livro O movimento hip hop: a anti-cordialidade da ‘república dos manos’ e a estética da violência, lançado pela editora AnnaBlume.)


O cotidiano atual da periferia paulistana, cercado de violência e marginalidade, aponta a música rap como um caminho para os jovens da periferia superarem essa realidade.

A linguagem do jovem
As diversas linguagens corporais são acompanhadas de falas específicas gírias, ditados e expressões coloquiais, que expressam valores e definições ideológicas.
... Vc diz que não me ama vc diz que não me quer, mas fica ''PAGANDO PAU'', qualé que é ... (''Paga Pau'', Fernando e Sorocaba)


...'Pisou na bola conversa fiada malandragem
Mala sem alça é o rodo, tá de sacanagem
Tá trincado é aquilo, se toca vacilão
Tá de bom tamanho, otário fanfarrão...'
(Bezerra da Silva)



O Grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop.







O Grafite é a forma de manifestação artística em espaços públicos. No inicio era tida como uma representação do vandalismo feita por jovens delinquentes que deixavam suas marcas nas paredes das cidades. Atualmente, essas marcas são consideradas artísticas e evoluíram com técnicas e desenhos.

 Os jovens usam o Grafite para expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos.





Principais termos e gírias utilizadas nessa arte:

• Grafiteiro/writter: o artista que pinta.
• Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro.
• Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúne para pintar ao mesmo tempo.
• Tag: é a assinatura de grafiteiro.
• Toy: é o grafiteiro iniciante.
• Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo.
Por Eliene Percília, equipe Brasil Escola.
Corpo sarado versus saúde

 Nesta fase o corpo passa a ser cultuado. A indústria de produtos, juntamente com a Mídia passam a explorar o corpo juvenil, instituindo padrões fora da realidade. Sites e blogs instigam o emagrecimento. Academias estão lotadas por jovens que buscam do corpo sarado, curvilíneo e sensual. São comuns distúrbios alimentares entre indivíduos jovens, principalmente entre os do sexo feminino.


(Imagem disponível em: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE5TRJqgATt3pf6nfLP6oCd2hfi3izd-lHe5s98q8rbcRWTFOWAqFVMmxDGtyG2MQWQifodPHpNmfaratfrKZtD2i8Pop5QskdifyL0O7fPvdlDib0k1CDZAULUhv00BowJqnqM_K-Whf-/s1600/gas.jpg







Respeitabilidade

 



As diferenças e a pluralidade que caracterizam os jovens também estão presentes na Escola.

Cabe ao Educador instigar o respeito e a tolerância às diferenças, para que cada jovem perceba-se como sujeito de um meio em comum, mas único em suas ideias, desejos e formas de vida.

É preciso aceitar as diferentes expressões e manifestações da juventude, considerando o que cada um traz consigo e ensinar que o convívio democrático é o caminho para uma sociedade igualitária que tenha como princípios a respeitabilidade entre os indivíduos.




(Imagem disponível em: http://veja.abril.com.br/assets/pictures/51994/jovens-felizes-escola-2001-size-620.jpg?1317847183)













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